Tempo de acompanhar maçãs nuas receberem o sopro envelhecedor
do oxigênio: amarelas! Murchas! Mortas...
De despertar com marca de batom no rosto sem saber de quem é
a boca, pois houve mais sono do que reciprocidade.
Tempo de colecionar rolhas acumuladas.
De receber cartões-postais dos amigos viajantes, solares, sem
rolhas e batom no rosto, mas com carimbo no passaporte.
Tempo de descansar gravatas e reanimar pantufas.
De ócio perigoso, aceno criativo, revolução e preguiça,
suicídio.
Férias são domingo esticado.
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