domingo, 24 de maio de 2015

A Luz Indireta






3 comentários:

  1. https://www.youtube.com/watch?v=wOk2TEU6CHs

    Diretamente de 1989.

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  2. Queria transformar o vento.
    Dar ao vento uma forma concreta e apta a foto.
    Eu precisava pelo menos de enxergar uma parte física do vento: uma costela, o olho.
    Mas a forma do vento me fugia que nem aa formas de uma voz.
    Quando se disse que o vento empurrava a canoa do índio para o barranco
    Imaginei um vento pintado de urucum a empurrar a canoa do índio para o barranco.
    Mas essa imagem me pareceu imprecisa ainda.
    Estava quase a desistir quando me lembrei do menino montado no cavalo do vento - que lera em Shakespeare.
    Imaginei as crinas soltas do vento a disparar pelos prados com o menino.
    Fotografei aquele vento de crinas soltas.

    Manoel de barros.

    Dani

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