sexta-feira, 17 de junho de 2022

+ 3 crônicas

 


(Desenho de Rogério Rodrigues para "Arribação")



O ano continua passando.

Chegamos ao mês 6.

Isso quer dizer que estamos na metade do ano e que conseguimos chegar até aqui.

Mais três crônicas foram publicadas na Revista Mormaço.

"Ao pai", de abril, foi uma crônica que trouxe à tona um processo de vida, muitas conversas importantes e o início de um trabalho terapêutico. Uma crônica que moveu o mundo por aqui. Demorei um ano para escrevê-la? 28 anos, o tempo que acumulei até então, talvez seja mais exato. 28 anos para me dirigir, por escrito, a ele. 28 anos para dizer a mim mesmo: “eu não sou filho de um pai, mas de um buraco”.

Em maio, publiquei o "Dicionário sem fim de espanhol-português", meu relato de viagem em forma de dicionário ou um dicionário em forma de relato de viagem. Foi bom brincar com as palavras estrangeiras, inventar sentidos possíveis e outras impossibilidades. Catei palavras como quem compra um souvenir.

Por fim, "Arribação" narra a visita de peixes ao ralo da minha pia. Junho tem sido um mês de mudanças, muitas, o que também significa muita água, muita. Com essa crônica aprendi que se reproduzir significa migrar e que a saudade, assim como o naufrágio, são coisas que invento.

Boa leitura!

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