Minha escrita tem estado frouxa ultimamente. Preocupo-me com isso da mesma maneira com que
se preocupa com gases, ou com a língua solta das crianças. Fui ter uma conversa
com o Oswald de Andrade. Passamos um dia inteiro juntos e ele me falou assim:
Escreva, meu jovem, escreva.
Você é livre, suas palavras
também.
Compreendi:
o tempo é de desatar o nó, soltar barragem, deixar-me
inundar.
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