quarta-feira, 13 de março de 2013


Minha escrita tem estado frouxa ultimamente.  Preocupo-me com isso da mesma maneira com que se preocupa com gases, ou com a língua solta das crianças. Fui ter uma conversa com o Oswald de Andrade. Passamos um dia inteiro juntos e ele me falou assim:

                Escreva, meu jovem, escreva.
                Você é livre, suas palavras também.

Compreendi:
o tempo é de desatar o nó, soltar barragem, deixar-me inundar. 

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