Minha memória e meu raciocínio estão fragmentados. A noite
passada. Meu aniversário. Mais uma vez, torna-se nítida a imagem dos ciclos que
se fecham e se abrem, renovados. A escrita, a idade, os projetos políticos:
tudo recomeça com novas cores, tons e cheiros. Estou crescendo. Enxergar-se
adulto não é simples, ou fácil. Corpo, mente e vontades expandindo-se e
expandindo-se. Me sinto largo, grande, comprido. Não me protegem mais, me
protejo sozinho.
Estarei protegido?
Crescido?
Os ciclos.
Tenho sono. A cabeça fragmentada é reflexo da última noite
embriagada. Algumas coisas não mudam: a escrita para afrouxar, Smiths para curar.
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