"Acordo
com alguém próximo informando ao telefone que estamos na Marginal Tietê,
próximo à rodoviária. Recoloco os óculos, abro a cortina e observo o espaço lá
fora. Ônibus se locomove lento. A senhora a minha frente também observa, mas
comenta com a outra ao lado o quanto o trânsito é verdadeiramente caótico, não
é só matéria do Brasil Urgente. Passa
um ônibus intramunicipal ao nosso lado, abarrotado de pessoas. A senhora não
deixa de tecer comentário semelhante, precedido de um olha lá, olha lá, como
se, nas savanas africanas, visse um guepardo, ou, se num deserto, visse uma
miragem. Gente espremida dentro de ônibus parece ser atração turística em São
Paulo."
(Clique na ilustração abaixo para ler a crônica na íntegra. Crônica de um arauto que sumiu.)
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