domingo, 21 de fevereiro de 2016

Tentativa de resenha: “Deixe a luz acesa”, Ira Sachs, 2012

Daniel,

Erik, o protagonista de Deixe a luz acesa, é um cineasta sem sucesso profissional que acaba de terminar à distância um relacionamento e, na primeira cena do filme, procura parceiros sexuais num chat por telefone. Encontra um e viaja para conhecê-lo. Caminha pelas ruas da cidade. É noite. Ele se mistura às ruas. Após a transa, o parceiro avisa: tenho namorada, não se anime muito. É uma pena, Erik suspira, responde e sai. Encontra um novo parceiro. Um homem que só quer exibir seu corpo escultural. O olhar de Erik é o mesmo tanto para o primeiro, quanto para o segundo parceiro. Um dia, encontra Paul, advogado recém-saído de um relacionamento com uma mulher. Eles se apaixonam. Paul é viciado em crack. O relacionamento dura dez anos. Na última cena, Erik novamente está caminhando pelas ruas da cidade. É dia. Ele está de costas para a câmera e não é possível ver seus olhos, o que eles dizem. Seu corpo se afasta até se perder de todo. Perder-se entre as pessoas, perder-se num fade out que é o resto da caminhada, a subida dos créditos. Erik continua.



Nenhum comentário:

Postar um comentário