Guardo
esta noite para a reconciliação. Quantos voltaram a escrever após arrumarem o quarto.
Uma noite inteira para olhar um a um os livros caídos. Se eu pudesse,
fotografaria esta cascata. Quanto tempo? Me reconciliar com a poeira dos discos,
das revistas, desempilhá-los, observá-los um a um em seu abandono, um quarto.
Durante, arroz no fogo, meus dedos abandonam o corte da página, corte preciso,
resto de cenoura. Geladeira abandonada. Retorno.
(Clique na ilustração abaixo para ler a crônica na íntegra)
Nenhum comentário:
Postar um comentário