domingo, 31 de janeiro de 2016

Sertão Urbano

"Os cavalos costuram o trânsito congestionado. Alguns param, encostam seus focinhos nos vidros, assombram as pessoas, depois saem. Outros parecem perdidos: correm, param, retrocedem, trotam de um lado a outro da mesma via. Surgem mais oito, Mayana conta. Finalmente, olha para trás e vê que corre em sua direção um número de cavalos equivalente aos carros parados. Olha outra vez para frente, empurra fortemente suas costas contra o banco, coloca o cinto de segurança. Não há mais ninguém do lado de fora, exceto os motociclistas, que não têm onde se esconder."


(Clique na ilustração abaixo para ler na íntegra crônica nova escrita para O Salto. Uma crônica de cavalo.)


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