sexta-feira, 28 de agosto de 2015

breve noticiário atrasado: mês 07

1) Um grupo de amigos e eu organizamos uma Feira de Trocas numa praça pública em Pirapora.

Sobre a Feira: fluiu como o rio. tudo nesta banda do norte de Minas parece obedecer
a esse movimento.

2) Na ocasião, lancei Escorre, meu primeiro livro artesanal. De poemas.

Sobre Escorre

a) imprimi-o em casa, após pragas rogadas à impressora. embora eu não tenha olhado o horóscopo à época, tenho certeza de que vivia um inferno astral tecnológico.

b) o adjetivo ar-te-sa-nal para um livro de poemas meu não poderia soar mais apropriado;

c) o primeiro plano era imprimir trinta cópias; após a primeira praga, reduzi para vinte; minha lentidão tão típica para lidar com tudo fez esse número cair para uma tiragem real de catorze cópias. mas a divulgação, ainda otimista, alardeou: serão vinte;

d) controlar todo o processo de produção de um livro, desde as batalhas com o Word até as dedicatórias, me fez sentir capaz de algo;

e) troquei-o por: outros livros de outros poetas; uma aula de yoga (e o consequente repisar a grama); dois livros de mangás; um combo de colagens incríveis; o desejo de que a Feira aconteça em bairros de periferia;

f) nunca imaginei, quando abandonei o curso de direito, que trocaria poemas meus sentado no chão de uma praça. mas a vida insiste em nos fazer melhor. e o melhor tem sido ser múltiplos. alternar-me e continuar me pertencendo, sob diferentes faces.

g) é um livro minimalista.

3) De repercussão, há este comentário generoso do Rafael Oliveira, membro do Clube Literário Tamboril, sobre os dois tópicos acima; e alguns outros abraços.

Sobre Rafael: é meu primo. também o chamo de Rei de Ouros.

4) Contudo, fotos serão mais contundentes.  

















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