quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Adélio Brasil, o costureiro

Entrevistar Adelinho foi muito fácil. A começar pela permissão íntima de se usar o nome no diminutivo; fácil também pelo ambiente confortável de sua casa, pelo vento de março que agitava as árvores da rua e abraçava nossa conversa, pela generosidade com que ele interrompia a entrevista para oferecer suco, cerveja, vinho, qualquer carinho que o valha. Sobretudo fácil, porque todas as perguntas foram respondidas antes mesmo de terem sido feitas. Bastava ouvir. E ouvir, quando o emissor é um exímio contador de histórias, que prolonga ou encurta palavras no momento certo, aumenta ou diminui a entonação da voz no intuito de ênfase, pausa, sabe o peso que cada palavra tem, enfim, ouvir nesse caso é fácil, muito fácil.
 
(trecho de entrevista produzida por Davi e por mim para O Salto. leia-a na íntegra clicando na foto abaixo. divirta-se.)

http://osaltobarranqueiro.blogspot.com.br/2015/09/adelio-brasil-o-costureiro.html

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